Olá a todos do site MichaelNA2005 Reviews!
Após muitas pessoas verem a review do SimCity de NES, um jogo que merecia ser lançado (se não fossem certos erros cometidos no desenvolvimento do próprio game), eu resolvi vasculhar pelo arquivo da internet e procurar por outro game que nunca foi lançado (mas que tinha certas pretensões): o Dragon Sword de Nintendo 64, que foi desenvolvido entre 1997 e 98 pelo Team Storm e pela Interactive Studios (os mesmos criadores de Glover), e publicado pela MGM Interactive (a mesma que publicou o jogo 007 - O Mundo Não é o Bastante, ao lado da EA Games), mas por complicações desconhecidas, o game nunca viu a luz do dia, todavia a ROM do game foi vazada em 2010 para uso livre, ainda mais pra jogar, né? Enfim, que tal nós olharmos esse game de perto?
História (com tradução livre)
Capítulo 1
Reclusão
Incarcerados; porém focados na busca/escapada imperativa; e com tempo suficiente. A única esperança da Espada do Dragão está com um indivíduo que seus companheiros o chamam de "Guvnor".
Capítulo 2
Morte Prevalecente
Agora, a Espada do Dragão está nas mãos por um dono que o caminho das buscas encontrou. A tão longa jornada foi na verdade fácil; aparentemente guiada por diversas coisas que bloqueiam o caminho. O único caminho disponível é o camin... ah, f***-se, nem quero traduzir o que tá na última linha.
Inclusive, dois esclarecimentos:
1. O que tá na última linha deve ser um erro ortográfico, que no caso, era para ser a palavra "escuro";
2. Só tive isso pra contar sobre a história do game, já que quando tentei ir além disso, o game simplesmente travou, mas também, esse é um típico problema encontrado nos games do Nintendo 64, e em todos os protótipos.
Jogabilidade
A equipe de desenvolvimento prometeu que esse jogo fosse um hack and slash (cuja franquia rainha desse gênero é God of War). Mas enfim...
A jogabilidade do game é muito simples, pois só os botões A e B tem maior relevância no game. Inclusive, dá para "meter uma tesoura" (igualzinho no futebol mesmo...) apertando uma combinação entre os próprios botões A e B. Outra coisa que pode acontecer com um aperto de combinação entre A e B é uma pirueta, típica dos Power Rangers mesmo. Eu não sei aonde essa p**** leva, mas enfim...
Já para parar de gerar esses monstros que estão na tela, basta destruir cada um desses totens que aparece no game.
Para enfrentar o chefão, é bem simples: basta só ficar na frente dele e arregaçar os botões A e B, já que se você morrer, basta apertar START para dar continue, selecionar seu personagem, e voltar na mesma parte onde você morreu. Fora isso, o game é simples na jogabilidade.
Gráficos
Já em questão de gráficos, o game é uma m****, já que para começar, apesar do nome do arquivo dizer ser a versão em NTSC (americana), na verdade é a versão PAL (européia). Sim, o game só roda em 50fps... hahaha....
Enfim, além disso, os gráficos do game são ruins, mas era o que tinha para a época, já que para fazer gráfico no Nintendo 64, o que era feito além da produção dos polígonos era simplesmente pegar uma imagem pequena, esticar até dar o ponto e borrar, o que resulta no antialiasing que mais atrapalha do que ajuda (a propósito, 0.5MB de RAM do Nintendo 64 eram destinados ao antialiasing, e o limite de tamanho de cada textura era de 4kb, o que gerava toda essa tosqueira).
O que está mais bonito no game são os próprios menus, mas pena que esses mesmos bugam um pouco no emulador.
Agora, a vida de seu personagem não é na barra azul, mas sim no sprite do próprio personagem ao lado, ou seja, nesse caso, a vida desce se a cabeça do personagem virar uma caveira.
Som
As músicas do game são muito sombrias, mesmo quando o jogo não quer parecer ser tão sombrio assim. Mas mesmo assim, o game sofre com a mesma limitação de demais jogos third-party do Nintendo 64: além de gráficos ruins, o som fica abafado, e mesmo colocando no estéreo, não muda muita coisa. Mas também, culpa do cartucho que era muito pequeno. (Ou será culpa das produtoras que não sabiam muito bem sobre como aproveitar do hardware do Nintendo 64? Eu sei lá...)
Nota final
5/10
Era para a nota ser 4,75/10, mas arrendondei, ainda mais por ser um game que não foi finalizado, e por ser um game que era feito num console difícil de se programar, que era o próprio Nintendo 64. Até que vale a pena, se ao menos dá pra corrigir os erros de programação do game. Mas enfim...
Antes de dar um tchau, darei um aviso:
Se não fosse o coronavírus, nesse mês teria Eurocopa, e no mês seguinte teria Olimpíada. E pensando bem, escolhi as Olimpíadas. Em breve, teremos um blog falando sobre os games baseados nas Olimpíadas, inclusive, um game que também não viu a luz do dia no próprio Nintendo 64.
Enfim... tchau! Se cuidem!
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