domingo, 15 de novembro de 2020

O incrível Kung Zhu de DS!

 Kung Zhu (NDS) Title screen

Olá, tudo bem com vocês, leitores do MichaelNA2005 Reviews?

Hoje, vou poupar os jogos ruins, e escolher um jogo bom. Aliás, não fui eu quem escolhi o game para fazer review. Foi uma amiga minha canadense, chamada Ness Lutick (vulgo FailSandwich). E aqui está a conversa via MSN (clique para ampliar, caso você saiba ler inglês, ou vá mais embaixo para ler a conversa traduzida por mim):
Alerta: essas screenshots tem data, mas já estão desatualizadas devido ao lançamento do MSN 2009 pelo Escargot, em 15/11/2020. Por isso que a conversa foi pelo MSN 8.5.

escargot wlm 8.5

escargot wlm 8.5

Eu: Oi
NL: Oi
Eu: Como você está?
NL: Bem
Eu: Eu também
NL: Eu sempre pensei que esses emoticons pareciam mais de gente dançando do que se abraçando :P
Eu: Eu também :P
Enfim, você pode me recomendar um jogo bom pra fazer review?
NL: Hmm... Kung Zhu para o Nintendo DS!
Eu: Obrigado. Eu vou baixar a ROM do game e o emulador DraStic (porque o DesMuMe é ruim e deixa qualquer um bravo por sua lentidão).
NL: Siim :p
 eu amava aquele jogo ^u^
Eu: Ah, legal. Pelo menos é bom para tratar a overdose de games ruins.
-alguns minutos depois-
Eu: Eu quase não achei a ROM, mas aqui está Kung Zhu para o Nintendo DS xD
NL: Espero que você goste do game! :)
Eu: Okay ;)

(nota: o horário do meu PC tá atrasado, devido à ausência de qualquer bateria de relógio nele)

Enfim, voltando à review...
O jogo em si foi publicado pela Activision (já que parece que eles gostavam muito de publicar jogos no Wii e DS) e desenvolvido pela 1st Playable Productions, com envolvimento da Cepia LLC e da GameMill Entertainment
Já que estou com preguiça de achar notas da IGN, descrever o game em si e tudo mais, vamos para o tal jogo.

Jogabilidade

Kung Zhu (NDS) actual gameplay footage

O game é basicamente de plataforma 2D: A e B pulam (como mostram as imagens), e Y e X atacam, só que X é o chute e Y é a Katana. Com os botões de pulo, se apertar duas vezes, é executado o pulo duplo (o que faz sentido, já que os personagens jogáveis do game são ninjas, dãã).
Agora, o que realmente ajuda é o power up caso você clique no logo do jogo (pela tela tátil). O personagem muda para uma roupa ninja e ainda por cima fica mais poderoso, matando os inimigos com poucos danos, ou só um dano, apesar de que sem a roupa ninja, acontece quase a mesma coisa.
Pelo menos, o jogo é todo fluido, sem nenhum atraso nos controles. E a jogabilidade é mais puxada para New Super Mario Bros, só que já com a Fire Flower, e com pulo duplo.
Pela frente, você precisa também libertar seus amigos do quartel general. Em geral, a jogabilidade é mais do que aceitável: é uma coisa boa do game, visto que é um jogo de Nintendo DS, cujas coisas simples, ou podem ser muito boas, ou... um nojo.

Conteúdo

Kung Zhu (NDS) characters screen

O jogo tem mais de 20 fases (mais do que o horrível Detona Ralph do Nintendo DS e Wii, que só tinha 15 fases), só que algumas partes do mapa fazem mais parte da história do game, que não sei qual é.
Há 6 personagens e 6 trajes para cada. Só isso mesmo.
Pelo menos, o conteúdo já é extenso para um jogo simples, ainda mais por ser de Nintendo DS, porém imagina se ser comparado ao New Super Mario Bros, por exemplo...

Gráficos

Kung Zhu (NDS)

Os gráficos do game são bonitos, porém fica esquisito um modelo 3D quebrar um objeto 2D, como mostra essa imagem
E falando nessa imagem, os gráficos ficaram melhores, pois coloquei o emulador DraStic para rodar NO TALO, com os gráficos em alta resolução, só que não, pois ainda coloquei filtro linear. Vai entender.
Enfim, o efeito cel shade ficou bem legal com os gráficos 3D. Mas o mapa overworld ficou meio simples, pelo menos não ao ponto de eu dizer que até o do Super Mario World é mais detalhado. Sem falar que o game usa CGI na tela de título, em MPEG e tudo (apesar de que o Cannon Fodder de GBC já era o primeiro jogo num portátil da Nintendo a fazer isso, e tbm pq muitos jogos de Nintendo DS tem alguma coisa em CGI).

Som

Kung Zhu (NDS) options screen

As músicas do game são boas, com estilo oriental e tal. E os efeitos sonoros até que dão pro gasto, ainda mais os das vozes dos personagens. Não há muito que comentar sobre a parte sonora em si, apesar de algumas notas da música estarem agudas demais.

Nota final

7.8/10

Esse jogo é um baita jogo bom. Foi um dos melhores jogos de Nintendo DS que joguei na vida, senão o melhor que já joguei, apesar de suas falhas, que não fazem quase nenhuma diferença ao jogo. E essa nota foi reduzida devido à música com notas agudas demais, à esquisitice dos gráficos em certas partes do game, ainda mais por causa dos objetos 2D etc., mas dei um desconto por ser um jogo de Nintendo DS, e por ser uma escolha de uma amiga minha.
Compre/baixe e jogue o game :)

And, for Ness Lutick...
I loved this game, for real.
The game had pretty good graphics, with some cel shading effect, some pretty good music, simplistic gameplay etc.
I also liked doing this review for you.
Sorry if the review seems rushed and too delayed at the same time, but also, I'm too much in the translations mood at the moment. But at least, I'm keeping my reviews up-to-date as well, as I did with this one.
Now, I hope you are happy from reading this message.

Graciously, 
Gabriel da Silva Sousa, aka MichaelNA2005.

Até a próxima! / See you soon!

©®2020 Gabriel Sousa, aka MichaelNA2005™
All rights reserved.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

20 em 1, vulgo "o Action 52 brasileiro"

 20 em 1 para o Master System

Olá a todos vocês, leitores do site MichaelNA2005 Reviews!

Sejam bem-vindos a mais uma review! Dessa vez, vai ser de um dos PIORES jogos de Master System. Esse jogo é tão ruim que, para começar, foi distribuído em cartucho, mas não separadamente, e sim com o Master System III Compact (além do Sonic para o console, que vinha na memória), que custava 1.699.000 cruzeiros, que davam 620 reais. E isso era caro, ainda mais levando em conta o salário mínimo miserê da época, que era 10x menor. E se o console fosse lançado atualmente (com inflação), custaria 2.800 reais, ou seja, guardando mais um pouco de dinheiro, dá pra comprar um Nintendo Switch nas Lojas Americanas com todo esse dinheiro!

O preço do Nintendo Switch nas Americanas.
Ou até mesmo um Switch Lite, e sobraria dinheiro para jogos na Nintendo eShop (ou em mídia física, caso você seja louco em lamber um cartucho do console) e o Nintendo Switch Online, que valem AINDA MAIS a pena!
E aliás, além de ser caro, o jogo 20 em 1 para o Master System, como o nome diz, é uma coletânea, mas o pior é que os jogos estão numerados, em vez de ter nomes e talz, mas enfim...
Fiz as contas dividindo o preço do Master System III Compact convertido para real pelos 21 jogos, e contando o tempero dos impostos, seriam 30 reais por jogo (metade do salário mínimo na época), que seriam 140 reais hoje em dia (dá pra comprar Exit the Dungeon e Kirby Fighters 2 na eShop :D (dados do dia anterior da review)).
Vamos aprofundarmos ainda mais nos games que a (sarcasticamente) maravilhosa coletânea nos traz...

Jogos

1)
primeiro jogo do 20 em 1

O primeiro jogo da coletânea é basicamente uma mistura de um Koopa Troopa com um anão com um balde, pegando o equivalente à maleta de construção do Pereirão. É um jogo tão fácil, que assim como os outros jogos, com mais de 20 ou 30 pontos, você consegue ganhar o tal game.

2)
segundo jogo do 20 em 1

O segundo jogo é basicamente um bicho estranho com rodas e um sorriso do mal na Lua (com Saturno e seus anéis, e as estrelas, daí o fundo que só repete e não mostra mais nadica de nada do que isso). O objetivo do jogo é simples: coletar queijo e hambúrguer. Porém, há também ícones de "proibido" que tiram os seus pontos (mas quando vc não tem nada, isso te dá 2 pontos).

3)
terceiro jogo do 20 em 1

Que jogo é esse? Isso não parece Tony Hawk!
Aliás, não dá nem mesmo para fazer manobras. Só ficar andando de skate até não dar mais, desviando (ou não) de buracos. O pior é que dá pra passar esse jogo de olhos vendados. E pior que já fiz isso, mas quer saber? Próximo jogo!

4)
quarto jogo do 20 em 1

Esse game é daqueles típicos games no qual você não sabe que bulhufas tá acontecendo, mas cá estou para explicar:
Basta você chegar até o final da fase (no caso, até o jogo decidir que a fase acabou, pois não há qualquer linha de chegada ou algo do tipo).
Não há nenhum inimigo na sua frente, o seu personagem tem uma cara muito estranha (parecendo um emo), e os controles são um saco, pois não dá para ir pra frente durante o pulo (a não ser com macumba braba).
Ah, e quando você seleciona o jogo, o game faz um barulho irritante. O mesmo acontece com o 7º jogo.

5)
quinto jogo do 20 em 1


O quinto jogo é parecido com o primeiro, mas além da única diferença ser um rato pegando queijo, é infelizmente, o jogo mais bonito (visualmente) da coletânea. Inclusive, ao contrário do primeiro game, esse aqui permite apertar o botão 1 para pular.

6)
sexto jogo do 20 em 1

O sexto jogo é idem o primeiro, só que além de você ser um astronauta (ou algo similar) que coleta moedas, a outra única diferença é que você perde pontos se encostar num peixe-espada que aparece nessas portas.

7)
sétimo jogo do 20 em 1

O sétimo jogo é basicamente uma mistura de time trial com racha de motocicletas (só que sem as demais bicicletas. Só você mesmo), e apesar de ter a linha de largada, não tem a de chegada, ou seja, o jogo acaba quando quer, mas dá pra zerar fácil também, até mesmo de olhos semi-vendados.
E não tem a linha inexistente de chegada? Bem, eu, com a ajuda do Tile Molester (visualizador e editor de tiles, que uso com certa frequência em tradução e romhacking), consegui achar um pedaço de sprite não utilizado, já que a linha de chegada seria a de largada, só que substituída pelo sprite marcado pela área traçada por mim (apesar das cores zuadas, graças à paleta de cores do utilitário):

sprite não utilizado do 20 em 1

Daí o termo placeholder, que é um espaço usado em forma de sprite ou texto para colocar qualquer coisa lá, igual uma paleta de cores. Não tem as caixas de texto? Elas são um simples exemplo de placeholder.

8)
oitavo jogo do 20 em 1

No oitavo jogo, você é o Agostinho Carrara (algo que eu disse só porque é um carro parecido com táxi) desviando de carros de bêbados, e esse jogo parece não ter fim, como se a Tectoy achasse bom as crianças jogarem isso até não dar mais, mas ninguém aceitaria isso, então...

9)
nono jogo do 20 em 1

Esse game é um CTRL-C e CTRL-V do terceiro, porém, o personagem é um índio, que passeia de canoa na Amazônia (ou quase). Pelo menos, o personagem vai automaticamente, mas mesmo acumulando pontos, você não ganha esse jogo nem de olhos abertos (ou ganha, com o personagem colado no último pixel da tela).

10)
décimo jogo do 20 em 1

O décimo jogo é um combate entre duas pessoas, e você é a pessoa de azul, que tem que atirar nela, ao lado de bandeiras do Império do Brasil...
Que jogo estranho. Aliás, se o jogo tivesse um nome, ele seria "Grêmio versus Inter - Bird-eyed Contra Edition".

11)
décimo primeiro jogo do 20 em 1

Não tem o Frogger de Atari 2600? Esse 11º jogo tem bastante a ver com o tal game do Atari, mas é também a prova viva de que a mesma coisa num console novo não significa ser melhor. Então, não, obrigado!

12)
décimo segundo jogo do 20 em 1

E como toda boa e velha coletânea de péssimos jogos, nunca pode faltar um jogo de navinha. Inclusive, qualquer coisa causa dano, mas você não morre facilmente (ainda mais pela infame invencibilidade de 1 segundo que um hit te dá).

13)
décimo terceiro jogo do 20 em 1

O 13º jogo (que cai em dezembro) é basicamente uma mistura de Agostinho Carrara com Dick Vigarista tentando atirar nos demais aviões, porém eles só vem por trás de você, o que torna o jogo injogável. E aliás, só voar não faz você ganhar pontos, o que torna esse jogo INÚTIL!

14)
décimo quarto jogo do 20 em 1

Idem o terceiro, porém aqui, você está de patins. Não há muita m**** a falar sobre. Aliás, esse jogo também é zerável de olhos vendados.

15)
décimo quinto jogo do 20 em 1

Esse é o Pong, mas ao ponto de você só poder acertar a parte interna do fogão (ou seja, o forno). Só assim para acumular pontos. Aliás, não podiam usar um sprite menos genérico que esse de placeholder jogável? O Guga Kuerten não estava disponível? Talvez, nem a irmã dele.

16)
décimo sexto jogo do 20 em 1

Puro CTRL-C e CTRL-V do primeiro game, porém você é uma inseticida, que todo mundo sabe pra que isso serve. Nadica de nada demais.

17)
décimo sétimo jogo do 20 em 1

Nesse jogo, você é um carinha de chapéu vermelho que deve matar qualquer outros caras na tela. O pior é que o jogo usa o d-pad para cima para pular, e isso me deixa... meio p***. Fora isso, é só um sidescroller que nem eu consegui ganhar.

18)
décimo oitavo jogo do 20 em 1

Pura cópia do 7º game, porém, além da temática da neve, pelo menos a linha de chegada tá aqui, então o sprite mostrado no 7º game era pra teoricamente aparecer no próprio 7º e no 18º game juntos, porém é alguma teoria que tô compondo, então nem a Tectoy pronunciará sobre isso.

19)
décimo nono jogo do 20 em 1

Um p*** xerox do oitavo jogo, aonde você está numa viatura da polícia. Nada demais.

20)
vigésimo (e último) jogo do 20 em 1

Pura cópia do 15º jogo, só que nesse, você não pode deixar a bola sair da tela de jeito nenhum.
Enfim, essa lista acabou, e eu morri de sono só de fazê-la! :D

Som

Se já não bastam os jogos ruins e os gráficos feios, ainda temos que ouvir as únicas músicas: a de tela de título e a que se repete todo jogo! E a única música que se salva é a de tela de título mesmo.
Inclusive, joguei e fiz as screenshots sem ouvir as músicas do game.

Nota final

2/10

Esse é o pior jogo de Master System! Eu não acredito que uma empresa a essa altura fez esse festival de m****! Você podia pegar 620 reais e jogar na ponte Rio/Niterói, no Paraguai, no Líbano, na PQP!
Deveria ser ilegal vender jogos desses! Aliás, como toda essa atrocidade foi autorizada pelo radar da Sega japonesa? Eu não sei. Só sei que se você viu que a review foi feita às pressas (igual o game), pelo menos a review tem razão para ser feita em pouco tempo:
Vou passar o resto de outubro traduzindo o protótipo do Resident Evil para o Game Boy Color. Então, se eu demorar, desculpe, mas a tradução está em obras, e as demais reviews não fazem por muito menos! :D
Bye bye, povo, e até a próxima review!

©®2020 Gabriel Sousa, aka MichaelNA2005™
All rights reserved.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Virtual Lab e a pressa inimiga da J-Wing

Virtual Lab Title Screen
Olá a todos vocês do site MichaelNA2005 Reviews!

Sejam bem-vindos a mais uma review! Enfim, será a primeira vez que estou fazendo uma review de um game do Virtual Boy. No caso, essa review será do Virtual Lab, um jogo puzzle, estilo Tetris e Pipe Mania juntos e misturados, PORÉM, esse game, além de ser lançado só no Japão, errou muito em diversos aspectos, e é considerado até mesmo o pior game do Virtual Boy, pior até mesmo que o WaterWorld, apenas lançado nas Américas.
Lembrando que, só pra começar, o game foi feito às pressas, já que a Nintendo já definia a data de descontinuação do Virtual Boy no Japão. Assim, a J-Wing (desenvolvedora) acelerou o desenvolvimento e lançou antes da hora, e a primeira consequência disso já é errar a palavra "Nintendo" no verso da caixa e no cartucho:
virtual lab box back
virtual lab cartridge
Só de ver isso, o game já é ruim, né? Hehehehe...
Enfim, vamos começar logo com esse aviso:
Aviso do Virtual Boy

Jogabilidade

Virtual Lab game screen

Aonde começamos? Aqui. Como dito acima, o game é uma mistura de Tetris com Pipe Mania, só que nesse jogo, as peças são em formato de partes do intestino (ai que m****). De acordo com o manual de instruções do game, essas peças são do corpo de um alien chamado "Mew" (mas não confunda com o pokémon no. 151). Pena que por algum erro de programação, todas as velocidades do game são lentas, e a média é a mais rápida. Aliás, os controles em si são sensíveis pra car****, e não dá pra girar as peças em sentido anti-horário. Eu sei que é uma coisa boba, mas girar peças em sentido anti-horário está em qualquer puzzle similar ao Virtual Lab. Especialmente Tetris.
Outra coisa que o game tem em relação à jogabilidade é que, se você deixar a peça cair no lugar errado (que é bem fácil), dá um game over imediato.
O game te dá um password toda vez que você passa de level, porém não há como colocar esse password pra voltar de onde você voltou, o que torna esse sistema INÚTIL!
Pior ainda é que mesmo se você completar o level 100, o jogo repete inteiramente do começo, em vez de mostrar uma tela de "parabéns" e os créditos. Talvez a J-Wing sabia tanto da m**** que tava fazendo, que escondeu a própria equipe, senão o game viraria até mesmo caso de polícia...

Gráficos

Lisa Katagiri sprite by MichaelNA2005
Os gráficos até que são aceitáveis (mesmo comigo jogando com as cores lilás e preta, quando deveria ter o vermelho no lugar do lilás), mas para começar, a palavra "LAB" na tela de título é formada pelas peças do game, correto? Bem, eu não quero ser vulgar, mas a letra L tá subliminariamente familiar...
Agora, temos que falar da imagem acima, que é o sprite da Lisa Katagiri, que é a pseudo-protagonista do game (ou que pelo menos fica no canto da tela, se animando cada vez que você passa de level). A própria personagem não tem nada a ver com o visual da mesma no manual de instruções, e muito menos com a capa e a ilustração do cartucho do game. Que propaganda enganosa!
E pior que a própria Lisa Katagiri tem as tais "físicas dos seios". Pois é, "físicas dos seios" num jogo de Virtual Boy...
Aliás, essa é a razão da Lisa Katagiri virar até mesmo essa fanart do DeviantArt, desenhada pelo artista Doctor-G:
virtual lab girl by doctor-g
Juro que amei mais a fanart do que o próprio game...

Som

A pressa do desenvolvimento do game afetou até mesmo a música e os efeitos sonoros do game. Inclusive, ambos esses dois são horríveis, ainda mais a música que toca na hora de ligar o Virtual Boy, pois ela mal dura 2 segundos, e que ainda faz a p**** do som de arranhar a unha no quadro parecer o Mozart.

Nota final: 4

Esse jogo é medíocre, com controles sensíveis pra car****, fim inexistente, game over fácil, sons e músicas piores que músicas abafadas de games de Nintendo 64 e menores que pau de japonês, erros ortográficos no verso da capa e no cartucho, físicas dos seios e outras coisas, além da dor de cabeça que o game causa! (até pq o game é de Virtual Boy, não há outra razão)
Bem, pelo menos os gráficos foram o ponto que salvou o game de tudo isso, e dependendo da pessoa que queira jogar o game, as "físicas dos seios" podem ser um ponto bom... hehe....
O jogo foi tão ruim que vendeu mal na terra do sol nascente, e por isso é atualmente um item raro de colecionador, custando 1000 dólares em cada leilão (se bem que nessa pandemia, deve custar quase 10 mil reais hahaha).
Enfim, até a próxima review!

©®2020 Gabriel Sousa, aka MichaelNA2005™
All rights reserved.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Olimpíadas nos videogames (92, 96 e 2000)

Hola a tooooodos ustedes!

Sejam mais do que bem-vindos ao MichaelNA2005 Reviews!
Se não fosse a pandemia do novo coronavírus, os Jogos Olímpicos de Verão em Tóquio já teriam acabado. Enfim, para comemorar virtualmente o maior evento esportivo do mundo (ultrapassando a Copa do Mundo, a Champions League, a Libertadores e até mesmo o Mundial de Clubes), eu, MichaelNA2005, exibirei a vocês as Olimpíadas nos videogames, de 1992 até o ano 2000!

Barcelona '92 (Mega Drive)
Barcelona 92 - Tela de título

Seleção de idiomas

100m rasos
O primeiro game da nossa lista é Olympic Gold - Barcelona '92, desenvolvido e publicado pela U.S. Gold, apenas para consoles da Sega.
Esse game baseado nas Olimpíadas de Barcelona tem 8 idiomas (dentre eles o nosso Português), e 8 países jogáveis (só que nenhum deles é o Brasil, que triste).
O jogo possui 3 modos:
  • Sessão de treino: esse modo é bom para quem joga o game pela primeira vez, ou pra quem ainda não aprendeu a jogar alguma modalidade, MESMO sem indicação de botões, algo que até a porcaria do Winter Games do NES faria T_T ;
  • Mini olimpíada: esse modo é a própria Olimpíada, só que personalizada, ou seja, você mesmo/a pode escolher as modalidades de sua preferência;
  • Olimpíada completa: idem o de cima, só que dessa vez, são todas as modalidades presentes no game.
E falando nelas, aqui vão todas as modalidades que estão no game:
  • 100m rasos;
  • Lançamento de martelo;
  • Tiro ao arco;
  • 110m com obstáculos;
  • Salto com vara;
  • Saltos ornamentais;
  • 100m estilo livre.
Whatever, falando agora da jogabilidade, esse game tem uma coisa em comum com o resto da lista: esse e os demais games apenas arregaçam os dedos do jogador, ainda mais em modalidades que precisam de velocidade para serem vencidas, a exemplo dos próprios 100m rasos e dos 110m com obstáculos, em que você precisa apertar freneticamente os botões A e B, e o botão C só tem relevância nos 110m com barreiras. Já é difícil lançar martelos mais distantes do que a 46 metros, alcançar o primeiro lugar sem queimar a largada, nadar mais rápido etc.
O ruim desse jogo é que ele não tem multiplayer, mas se for o modo Sessão de treino com o revezamento de controles, tudo bem.
O engraçado é que na versão americana, o fundo do menu é o Estádio Olímpico Lluís Companys (ou não, pois deve ser genérico T.T), e no céu, voam uns dirigíveis da SEGA e da U.S. Gold. Já na versão européia, voam também os dirigíveis da Coca-Cola. A propósito, a versão europeia tem até mesmo a logo da Coca-Cola na tela de título, e não se sabe porque isso não está no resto do mundo.
Agora, falando sobre os gráficos, são lindos, ainda mais para o Mega Drive, um console que só ganha na velocidade, mas de resto apanha para o Super Nintendo.
Mas também, além de ser o primeiro jogo baseado nas Olimpíadas (e que lançou quase na metade da vida do Mega Drive), a U.S. Gold tinha o poder de fazer game de tudo que estava fazendo sucesso antes da Electronic Arts ou das próprias Nintendo e Sega, e isso aconteceu com as Olimpíadas de Verão, de Inverno, com a Copa do Mundo, e até mesmo com o filme Moonwalker (versões de PCs, como o Commodore Amiga, MS-DOS etc.), que pode ter review aqui, hein uwu
Agora, falando do som do game, uma ou outra música do game é boa o suficiente, e até a Nona Sintonia de Beethoven (que chamo de "O bom e velho Hino da Copa Libertadores da América") tá no game, mas como o hino da CEI (Comunidade dos Estados Independentes), que pode ser tocado ao você escolher a CEI como nacionalidade do seu atleta e ao você ganhar uma medalha de ouro, algo que acontece com os outros 7 países, um com cada hino.
Porém, o ruim mesmo são os efeitos sonoros, cujo único dos SFX do game que presta é o de seleção, porque os que tem durante o game são ruins, graças ao som de vuvuzela de 1,99 que o Mega Drive tem.
Agora, resumindo de tudo sobre o game, é legal ter o primeiro game com o tema Olimpíadas, e ainda ser o primeiro a ser licenciado, porém há fatos que mancham ele. Mas não deixa de ser bom.
Btw, existem versões dele para o Master System e o Game Gear.

Olympic Summer Games - Atlanta 96 (Super Nintendo e Game Boy)
Tela de título

Menu principal

100m rasos

Tela de título

Menu principal

100m rasos

Agora, a U.S. Gold retornou, mas dessa vez como o último game que a própria U.S. Gold publicou, já que depois, foi comprada pela Eidos (que publicou a versão de PS1 do game, feita pela Silicon Dreams, uma outra versão diferentona).
Desenvolvido pela Black Pearl e lançado para o Super Nintendo, Mega Drive e Game Boy, esse game é baseado nas Olimpíadas de 1996, porém, parece que a U.S. Gold reciclou certo conteúdo de 1992, ainda mais as modalidades, pois ambos os games tem quase tudo em comum, só que o Atlanta 96 tem diversas modalidades de salto e o tiro esportivo. Infelizmente, sem razão alguma, foi removida a natação, mas e daí? O importante é correr atrás de chegada, não?
De qualquer maneira, o game só parece ser bom apenas pela variedade do atletismo, gráficos e trilha sonora (versão de SNES), mas pra quê? É impossível chegar em primeiro lugar na versão de Super Nintendo, e ainda consegui ser vice na sorte!
Porém, só no tiro ao arco e tiro esportivo que ganhei meio que facilmente, ainda mais na versão de Game Boy, que é a pior lançada.
Se você quiser apreciar essa "beleza" traduzida por mim, MichaelNA2005, tanto na versão de SNES, quanto na de Game Boy, acesse o meu site de traduções nas guias acima.

Sydney 2000 (versão cancelada de Nintendo 64)
Menu principal

100m rasos feiosos

Vitória limpa
Olha que jogo péééééééé....ssimo (graficamente)
Só pelos gráficos já assusta (btw, o game usa o Expansion Pak para p**** nenhuma, já que o game continua lento e ainda só roda a 240p), mas agora notei que todos os games dessa lista envolvem aperto forçado e repetido dos dedos, ainda mais no atletismo!
E na natação (100m freestyle), aí dói ficar um minuto apertando os mesmos botões frequentemente, mas não tanto quanto girar o analógico com a palma da mão em um minigame do Mario Party...
Já o levantamento de peso é mais um arregaçador de dedos, porque além de dois botões de força, é necessário apertar o botão B ou A, que é um botão de ação. Qualquer um perderia a atenção por uma p**** dessas...
Os saltos ornamentais tem uma certa dificuldade, que varia de acordo com o próprio salto, mas a prova só acontece se você apertar Z para o medidor (cuja barrinha não enche, já sabe o porque) e os botões mostrados na tela apenas pela cor, o que é bizarro, já que podiam ao menos mostrar os próprios botões, e não só as cores deles.
Fora que o game só tem 12 modalidades, mas apesar do modo Olimpíada, aonde vc tem que treinar e classificar a sua delegação para as tais Olimpíadas e talz, esse modo não funciona na versão de Nintendo 64, mas também, todo protótipo de N64 deveria ser chamado de "travazap.n64".
Já a música-tema é o único ponto bom, mas pena que o som do game é abafado, e as músicas são curtas, com looping de 2 minutos. E ao contrário das demais versões do game, que tinham os ex-atletas americanos Dwight Jones e Marty Liquori como narradores, a versão cancelada de Nintendo 64 tem um pseudo-narrador desconhecido chamado Paul Dickens.
Enfim, jogue as versões de PS1, PC ou Dreamcast no lugar...
Apesar de que a versão de Dreamcast NÃO SUPORTA VGA e os dois saves que o game salva no VMU comem mais espaço do que o Shenmue, aí vai pelo cabo comum, e preparando o lombo do VMU mesmo :( (ah, e no PS1, o jogo tbm come o negócio todo

Conclusão

A única conclusão que tenho é que esses games tentaram ser pioneiros em trazer as Olimpíadas aos gamers, e pelo menos o Barcelona '92 conseguiu ser (para mim) o melhor que conseguiu, ainda mais por ser o primeiro game baseado e licenciado no evento. E pior que naquela época, até mesmo em 2004, nem tinha nascido a União Somari, que foi o resultado da Sega ter entrado em colapso com o Dreamcast.


Espero que tenham gostado dessa lista!
Bye bye!

©®2020 Gabriel da Silva Sousa, aka MichaelNA2005™
All rights reserved.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Dragon Sword (Jogo cancelado de Nintendo 64)

A tela de título do game

Olá a todos do site MichaelNA2005 Reviews!

Após muitas pessoas verem a review do SimCity de NES, um jogo que merecia ser lançado (se não fossem certos erros cometidos no desenvolvimento do próprio game), eu resolvi vasculhar pelo arquivo da internet e procurar por outro game que nunca foi lançado (mas que tinha certas pretensões): o Dragon Sword de Nintendo 64, que foi desenvolvido entre 1997 e 98 pelo Team Storm e pela Interactive Studios (os mesmos criadores de Glover), e publicado pela MGM Interactive (a mesma que publicou o jogo 007 - O Mundo Não é o Bastante, ao lado da EA Games), mas por complicações desconhecidas, o game nunca viu a luz do dia, todavia a ROM do game foi vazada em 2010 para uso livre, ainda mais pra jogar, né? Enfim, que tal nós olharmos esse game de perto?

História (com tradução livre)
Capítulo 1
Reclusão
Capítulo 1
Incarcerados; porém focados na busca/escapada imperativa; e com tempo suficiente. A única esperança da Espada do Dragão está com um indivíduo que seus companheiros o chamam de "Guvnor".
Capítulo 2
Morte Prevalecente
Capítulo 2
Agora, a Espada do Dragão está nas mãos por um dono que o caminho das buscas encontrou. A tão longa jornada foi na verdade fácil; aparentemente guiada por diversas coisas que bloqueiam o caminho. O único caminho disponível é o camin... ah, f***-se, nem quero traduzir o que tá na última linha.
Inclusive, dois esclarecimentos:
1. O que tá na última linha deve ser um erro ortográfico, que no caso, era para ser a palavra "escuro";
2. Só tive isso pra contar sobre a história do game, já que quando tentei ir além disso, o game simplesmente travou, mas também, esse é um típico problema encontrado nos games do Nintendo 64, e em todos os protótipos.

Jogabilidade
O game na realidade....
A equipe de desenvolvimento prometeu que esse jogo fosse um hack and slash (cuja franquia rainha desse gênero é God of War). Mas enfim...
A jogabilidade do game é muito simples, pois só os botões A e B tem maior relevância no game. Inclusive, dá para "meter uma tesoura" (igualzinho no futebol mesmo...) apertando uma combinação entre os próprios botões A e B. Outra coisa que pode acontecer com um aperto de combinação entre A e B é uma pirueta, típica dos Power Rangers mesmo. Eu não sei aonde essa p**** leva, mas enfim...
Já para parar de gerar esses monstros que estão na tela, basta destruir cada um desses totens que aparece no game.
Para enfrentar o chefão, é bem simples: basta só ficar na frente dele e arregaçar os botões A e B, já que se você morrer, basta apertar START para dar continue, selecionar seu personagem, e voltar na mesma parte onde você morreu. Fora isso, o game é simples na jogabilidade.

Gráficos
Olha que gráfico merda!
Já em questão de gráficos, o game é uma m****, já que para começar, apesar do nome do arquivo dizer ser a versão em NTSC (americana), na verdade é a versão PAL (européia). Sim, o game só roda em 50fps... hahaha....
Enfim, além disso, os gráficos do game são ruins, mas era o que tinha para a época, já que para fazer gráfico no Nintendo 64, o que era feito além da produção dos polígonos era simplesmente pegar uma imagem pequena, esticar até dar o ponto e borrar, o que resulta no antialiasing que mais atrapalha do que ajuda (a propósito, 0.5MB de RAM do Nintendo 64 eram destinados ao antialiasing, e o limite de tamanho de cada textura era de 4kb, o que gerava toda essa tosqueira).
O que está mais bonito no game são os próprios menus, mas pena que esses mesmos bugam um pouco no emulador.
Agora, a vida de seu personagem não é na barra azul, mas sim no sprite do próprio personagem ao lado, ou seja, nesse caso, a vida desce se a cabeça do personagem virar uma caveira.

Som
A tela de som do game
As músicas do game são muito sombrias, mesmo quando o jogo não quer parecer ser tão sombrio assim. Mas mesmo assim, o game sofre com a mesma limitação de demais jogos third-party do Nintendo 64: além de gráficos ruins, o som fica abafado, e mesmo colocando no estéreo, não muda muita coisa. Mas também, culpa do cartucho que era muito pequeno. (Ou será culpa das produtoras que não sabiam muito bem sobre como aproveitar do hardware do Nintendo 64? Eu sei lá...)

Nota final
5/10
Era para a nota ser 4,75/10, mas arrendondei, ainda mais por ser um game que não foi finalizado, e por ser um game que era feito num console difícil de se programar, que era o próprio Nintendo 64. Até que vale a pena, se ao menos dá pra corrigir os erros de programação do game. Mas enfim...

Antes de dar um tchau, darei um aviso:
Se não fosse o coronavírus, nesse mês teria Eurocopa, e no mês seguinte teria Olimpíada. E pensando bem, escolhi as Olimpíadas. Em breve, teremos um blog falando sobre os games baseados nas Olimpíadas, inclusive, um game que também não viu a luz do dia no próprio Nintendo 64.

Enfim... tchau! Se cuidem!

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